Equipe Somar
A nova economia pós pandemia.
Atualizado: 13 de ago. de 2020
Um resumo de um super Podcast do IBGC sobre ESG e investimentos.

Segundo pesquisa da McKinsey aumentou significativamente a visão dos C-Level sobre o impacto dos ESG a curto prazo. E consequentemente uma maior atenção dos investidores nesse quesito.
Economia e sustentabilidade precisam andar juntos, são interdependentes, e estamos no caminho para essa nova economia.
Para entender melhor sobre esse processo de desenvolvimento dos investimentos com sustentabilidade ouça esse podcast do IBCG Conecta, com Luiz Gabriel Azevedo e Marta Viegas do BID Invest (Banco de desenvolvimento Interamericano), e Sônia Favaretto(GRI e CDP). Simples, claro, revendo todos os últimos acontecimentos nesse setor, de Business Roundtable, Larry Fink (BlackRock), Davos, e novas perspectivas da pandemia.
Para eles (o que concordo plenamente) a tendência Pós pandemia é ter a sustentabilidade mais no centro do setor de investimento. Esse momento acelerou o processo de quem não estava preparado. Repensando governança, para melhor estruturação, inovação e redução de risco.
Eles acreditam que o aspecto social é o que vai mais crescer. É a materialidade de maior tendência de crescimento a curto prazo, segundo a Mckinsey. Cuidado com pessoas, segurança e saúde no trabalho, engajamento dos stakeholders em escala global. Valorizando pessoas nas tomadas de decisão pra manter sua reputação no mercado.
Trouxeram até uma frase que não conhecia mas adorei do Warren Buffet: “Quando a maré baixa você percebe quem estava nadando pelado.” (parece piada, mas é bem real)
Não é mais suficiente para as empresas, apenas não fazer o mal, tem que se fazer o bem. (Sim, frase bonita, mas não é só pra madre Tereza, estamos falando de fazer negócio, e nos impactos financeiros que isso envolve).
O mercado de investimento de impacto já tem hoje mais de meio trilhão de dólares de ativo em administração, que ainda é pouco comprado com o mercado, mas é significativo.
Cerca de 50% dos investidores, fizeram seu primeiro investimento de impacto na última década. Ou seja, tem um espaço de crescimento enorme.
Estudo da NY Life, o fluxo de capital de fundos. Êxodo de capitais de fundos tradicionais de 385 bilhões de dólares, e entrada de 46 bilhões de dólares em fundos ESG.
O BID que funciona como um catalizador desse mercado de investimento de impacto, tem uma visão de sustentabilidade a longo prazo, faz análise de investimentos a partir de alguns fatores principais que devemos estar de olho:
O Marco legal dos países,
Padrões internacionais e performance standard do IFC,
Padrões de saúde e segurança do banco Mundial,
Corporate Governance Development Framework
E para meu orgulho, assim como fazemos na Somar, após o processo de investimento (no nosso caso, de consultoria), criam plano de ação contratual(diferenciando must have x nice to have), com revisão anual, e acompanhamento se necessário (com o que chamam de Active Ownership, estar perto do investimento).
Vou reforçar a importância disso para qualquer negócio, não adianta entregar um super produto, se o cliente não conseguir usar e ter o resultado que precisa. Fazer negócio não é sobre bater meta de volume de produto vendido só, precisa bater meta de problemas efetivamente atendidos do cliente.
Enfim, voltando ao BID, eles foram o primeiro banco a investir em papéis temáticos (Thematic bonds, gender bonds, sustainable bonds), que são super importantes pra estimular o mercado de impacto. Dão maior visibilidade e facilitam o caminho para o crescimento das agendas.
Para quem quiser estudar e ter mais diretrizes, tem o link da Política de Investimentos sustentáveis do Bid Invest (tem estratégia e processo de análise que utilizam).
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